quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Morfologia pra nós

A Morfologia é o estudo da palavra e sua função na nossa língua. Na língua portuguesa, as palavras dividem-se nas seguintes categoras:

1. Substantivo

Tudo o que existe é ser e cada ser tem um nome. A palavra que indica o nome dos seres pertence a uma classe chamada substantivo. O subtantivo é a palavra que dá nome ao ser.
Além de objeto, pessoa e fenômeno, o substantivo dá nome a outros seres, como: lugares, sentimentos, qualidades, ações e etc.

1.1 Classificação do substantivo
Comum - é aquele que indica um nome comum a todos os seres da mesma espécie.
Coletivos - entre os substantivos comuns encontra-se os coletivos, que, embora no singular, indicam uma multiplicidade de seres da mesma espécie
Próprio - é aquele que particulariza um ser da espécie.
Concreto - é aquele que indica seres reais ou imaginários, de existência independente de outros seres.
Abstrato - é aquele que indica seres dependentes de outros seres.
2. Artigo

Na frase, há muitas palavras que se relacionam ao substantivo.Uma delas é o artigo.
Artigo é a palavra que se antepõe ao substantivo para determiná-lo.

2.1 Classificação do Artigo

O artigo se classifica de acordo com a idéia que atribui ao ser em relação a outros da mesma espécie.
Definido - é aquele usado para determinar o substantivo de forma definida: o, as, os, as.
Indefinido - é aquele usado para determinar o substantivo de forma indefinida: um, uma, uns, umas.
3. Adjetivo

Outra palavra que, na frase, se relaciona ao substantivo, é o adjetivo.
Adjetivo é a palavra que caracteriza o substantivo.

3.1 Formação do Adjetivo

Como o substantivo, o adjetivo pode ser:
Primitivo - é aquele que não deriva de outra palavra.
Derivado - é aquele que deriva de outra palavra(geralmente de substantivos ou verbos).
Simples - é aquele formado de apenas um radical.
Composto - é aquele formado com mais de um radical.

3.2 Locução Adjetiva

Para caracterizar o substantivo, em lugar de um adjetivo pode aparecer uma locução adjetiva, ou seja, uma expressão formada com mais de uma palavra e com valor de adjetivo.
4. Numeral

Entre as palavras que se relacionam, na frase, ao substantivo há também o numeral.
Numeral é a palavra que se refere ao substantivo dando a idéia de número.

O numeral pode indicar:
Quantidade - Choveu durante quatro semanas.
Ordem - O terceiro aluno da fileira era o mais alto.
Multiplicação - O operário pediu o dobro do salário.
Fração - Comeu meia maça.
4.1 Classificação do Numeral
Cardinal - Indica uma quantidade determinada de seres.
Ordinal - Indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série.
Multiplicativo - Expressa a idéia de multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada.
Fracionário - Expressa a idéia de divisão, indicando em quantas partes a quantidade foi dividida.

5. Pronome

Além do artigo, adjetivo e numeral há ainda outra palavra que, na frase, se relaciona ao substantivo: é o pronome.
Pronome é a palavra que substitui ou acompanha um substantivo, relacionando-o à pessoa do discurso.
As pessoas do discurso são três:
Primeira pessoa - a pessoa que fala.
Segunda pessoa - a pessoa com quem se fala.
Terceira pessoa - a pessoa de quem se fala.
5.1 Classificação do Pronome

Há seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, interrogativos e relativos.
Pronomes pessoais: Os pronomes pessoais substituem os substantivos, indicando as pessoas do discurso. São eles: retos, oblíquos e de tratamento.
Pronomes Possessivos: São palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical(possuidor), acrescentam a ela a idéia de posse de algo(coisa possuída).
Pronomes Demonstrativos: São palavras que indicam, no espaço ou no tempo, a posição de um ser em relação às pessoas do discurso.
Pronomes Indefinidos: Pronomes Indefinidos são palavras que se referem à Terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago ou expressando quantidade indeterminada.
Pronomes Interrogativos: Pronomes Interrogativos são aqueles usados na formulação de perguntas diretas ou indiretas. Assim como os indefinidos, referem-se a Terceira Pessoa do Discurso.
Pronomes Relativos: São pronomes relativos aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam.



6. Verbo

Quando se pratica uma ação, a palavra que representa essa ação, indicando o momento que ela ocorre, é o verbo. Uma ação ocorrida num determinado tempo também pode constituir-se num fenômeno da natureza expresso por um verbo.
Verbo é a palavra que expressa ação, estado e fenômeno da natureza situados no tempo.
6.1 Conjugações do Verbo

Na língua portuguesa, três vogais antecedem o “r” na formação do infinitivo: a-e-i. Essas vogais caracterizam a conjugação do verbo. Os verbos estão agrupados, então, em três conjugações: a primeira conjugação(terminados em ar), a segunda conjugação(terminados em er) e a terceira conjugação(terminados em ir).
6.2 Flexão do Verbo

O verbo é constituído, basicamente, de duas partes: radical e terminações.
As terminações do verbo variam para indicar a pessoa, o número, o tempo, o modo.
6.3 Tempo e Modo do Verbo

O fato expresso pelo verbo aparece sempre situado nos tempos:
Presente - Ele anuncia o fim da chuva.
Passado - Ele anunciou o fim da chuva.
Futuro - Ele anunciará o fim da chuva.

Além de o fato estar situado no tempo, ele também pode indicar:
Fato certo - Ele partirá amanhã.
Fato duvidoso - Se ele partisse amanhã...
Ordem - Não partas amanhã.

As indicações de certeza, dúvida e ordem são determinadas pelos modos verbais. São portanto três modos verbais: Indicativo(fato certo), Subjuntivo(fato duvidoso), Imperativo(ordem).
6.4 Vozes do Verbo

Voz é a maneira como se apresenta a ação expressa pelo verbo em relação ao sujeito. São três as vozes verbais:
Ativa - o sujeito é o agente da ação, ou seja, é ele quem pratica a ação.
Passiva - o sujeito é paciente, isto é, sofre a ação expressa pelo verbo.
Reflexiva - o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da ação verbal, isto é, pratica e sofre a ação expressa pelo verbo
6.5 Locução Verbal

Uma locução verbal é o conjunto de dois verbos seguidos em uma oração, que representam apenas uma ação. Por exemplo:
O astronauta irá iniciar o procedimento para caminhada espacial.
7. Advérbio

Há palavras que são usadas para indicar as circunstâncias em que ocorre a ação verbal: são os advérbios.
Advérbio é a palavra que indica as circunstâncias em que ocorre a ação verbal.
7.1 Classificação do advérbio

De acordo com as circunstâncias que exprime, o advérbio pode ser de:
Tempo (ontem, hoje, logo, antes, depois)
Lugar (aqui, ali, acolá, atrás, além)
Modo (bem, mal, depressa, assim, devagar)
Afirmação (sim, deveras, certamente, realmente)
Negação (não, absolutamente, tampouco)
Dúvida (talvez, quiçá, porventura, provavelmente)
Intensidade (muito, pouco, mais, bastante)
7.2 Locução Adverbial

É um conjunto de duas ou mais palavras com valor de advérbio.
7.3 Advérbios Interrogativos

São advérbios interrogativos: quando(de tempo), como(de modo), onde(de lugar), por que(causa). Podem aparecer tanto nas interrogativas diretas quanto nas indiretas.
8. Preposição

Há palavras que, na frase, são usadas como elementos de ligação: uma delas é a preposição.
Preposição é a palavra invariável que liga dois termos.
Nessa ligação entre os dois termos, cria-se uma relação de subordinação em que o segundo termo se subordina ao primeiro.
8.1 Locução Prepositiva

É o conjunto de duas ou mais palavras com valor de uma preposição.
9. Conjunção

Além da preposição, há outra palavra que, na frase, é usada como elemento de ligação: a conjunção. Conjunção é a palavra que liga duas orações ou dois termos semelhantes de uma mesma oração.
9.1 Classificação das conjunções

As conjunções podem ser coordenativas e subordinativas.
10. Interjeição

Há palavras que expressam surpresa, alegria, aplauso, emoções. Essas palavras são as interjeições. Interjeição é a palavra que procura expressar, de modo vivo, um sentimento.
10.1 Classificação de interjeição

As interjeições classificam-se segundo as emoções ou sentimentos que exprimem:
Aclamação: Viva!
Advertência: Atenção!
Agradecimento: Grato!
Afugentamento: Arreda!
Alegria: Ah!
Animação: Coragem!
Pena: Oh!

10.2 Locução Interjetiva

São duas ou mais palavras com valor de interjeição.

Referencia: http://www.infoescola.com/portugues/morfologia/

Substantivo



Substantivo é aquilo que por si só designa a própria substância, ou seja essência, a matéria. É um termo com origem no latim “substantivo” que significa “substancial”.

Gramaticalmente, substantivo é qualquer palavra que nomeia tudo que existe. É tudo que dá nome aos seres, a tudo que você vê, ouve, sente ou imagina. Ex.: casa, avião, grito, música, felicidade, amor etc.

Qualquer palavra pode ser substantivada. Para tanto basta precedê-la de um artigo. Ex.: O não é uma palavra cruel. (advérbio substantivado). O amar e o odiar não conhecem limites. (verbos substantivados).
O substantivo podem variar em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo).

Quanto ao elemento que designa, o substantivo classifica-se em: 
próprio (Brasil)
comum (cidade)
concreto (caneta)
abstrato (beleza)
simples (flor)
composto (beija-flor)
primitivo (carro)
derivado (carrinho).

O substantivo coletivo é todo aquele comum, mesmo no singular, que designa vários seres da mesma espécie: atlas (de mapas), biblioteca (de livros), enxame (de abelhas) etc.



Diferenciando o Substantivo do Adjetivo


O monstro atacou a cidade.


Adolf Hitler foi um monstro

No primeiro exemplo monstro é substantivo, a palavra identifica uma criatura e não se refere a nenhuma outra.

No segundo monstro é adjetivo pois qualifica o nome Adolf Hitler, fazendo referência a este termo.

Deu pra notar a diferença?

O substantivo é nome e aparece de forma independente na frase, é um termo nuclear.

O adjetivo é uma característica que depende de outro termo (um substantivo ou pronome), é um termo acessório. Exemplos:

-A menina é bela

– Ela é bela

Nas duas frases temos dois adjetivos, no primeiro caso caracterizando um substantivo, noutro caracterizando um pronome. Já no exemplo que segue bela é substantivo:

Bela amava a Fera

Portanto tome muito cuidado, já que a classificação morfológica depende do contexto.

Referências: http://www.significados.com.br/substantivo/
https://decifrandoalingua.wordpress.com/category/gramatica/morfologia/adjetivo-x-substantivo/

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Anitta sendo inteligente


Estava tranquilamente acessando alguns videos no youtube, e encontrei um video que me chamou bastante atenção. O Brasil é um país pobre, porque é um país onde a educação está escassa. A nossa juventude é educada no erro desde pequeno, porque falta orientação. Enquanto infelizmente o governo suga o quanto pode por trás das cortinas.

Esse erro é transmitida de pai para filho(a) porque os pais não tiveram uma boa educação, o governo é muito negligente e corrupto. Não sabemos ainda se "ladão bom é ladrão morto", uma vez que tal individuo não teve oportunidade de acesso a uma educação com qualidade. Os valores acabam sendo invertidos dentro da cabeça do sujeito.

É muito fácil dizer "Ladrão bom, é ladrão morto", não se sabe o que se passa na cabeça de um drogado ou um ladrão, não sabemos o que se passa na cabeça de uma prostituta ou de um criminoso. Não é uma verdade absoluta dizer que, o que esteja fazendo é errado. Se você fazer vai ser errado, mas se ele fazer não vai, porque foi a forma em que foi ensinado desde pequeno, e quem sabe a forma em que se encontraria se estivesse na mesma situação.

Não vamos generalizar a esquerda, se todo os criminosos fossem exterminados da face da terra, também seria um bom negocio.

Existe Exceções

A vida é injusta, e é uma forma de aprender ou até uma oportunidade pra motivar a alcançar seus objetivos. Existe casos de pessoas que foram além do que poderiam ir, venceram diversas barreiras e conseguiram ser mais do que achava que pudesse ser.

Uma palavra, um telefonema, pessoas que acreditam em você, pode mudar o seu rumo drasticamente. Com isso, aprendemos que embora os fatores sociais possa tendenciar as nossas condutas, o fato de acreditar em si mesmo fazendo aquilo que é justo para chegar em algum lugar também pode ser determinante.

Basta pesquisar algumas biografias na internet de pessoas que excedetam as suas pespectivas e foram além do que outros acreditavam que eles poderiam ir. Como por exemplo Abrahn Linconl, Ben Carson e Albert Eistein.

A burrice humana

Então, quando vi o video fui pesquisar sobre a cantora no google. Descobrir que seu relacionamento com seus fãs não anda muito bem e até mesmo algumas pessoas tem achado a egocentrica. Claro que todos temos muitos defeitos, e que nenhum artista muito famoso será diferente que as pessoas que você convive.

Não achava Anitta bonita, nem um pouco atraente, pensava "Só mais uma desgraça para a sociedade" até ver o que ela pensa sobre o homem e a mulher. Ela está totalmente certa, logo a funckeira foi a pessoas inteligente da questão. Os valores da sociedade estão se invertendo. A verdade que o público não está aplaudindo o pesamento da cantora Pitty, eles estão aplaudindo a briga, junto com pensamento errôneo, porque querem ver a bagacera.

Conclusão sobre Anitta

Apesar do gênero musical que a cantora trabalha, não gosta de ser chamada de funckeira. Não trata o fãs bem, faz um trabalho extravagante em cima dos palcos que influência uma margem grande de meninas e gays a fazer merda. Mas sabe expressar tais valores quando expostos em sua frente da maneira correta. Bom, deveria ser mais notada nisso, porque já é um grande avanço para esse cérebro de alface.




terça-feira, 17 de novembro de 2015

Quadrinhos e Conjunções

Uma breve aula sobre conjunçõees: https://www.youtube.com/watch?v=KSKvIOGJxS8

As conjunções coordenativas agregam orações de mesmo nível sintático, são independentes e podem ser utilizadas em diferentes enunciados. Classificam-se em: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

Vamos exercitar nosso faro de pesquisadores localizando as conjunções coordenativas nos quadrinhos e charges abaixo?

Dica: Conjunção Coordenativa Adversativa



 Dica: Conjunção Coordenativa Aditiva


 Dica: Conjunção Coordenativa Alternativa


Dica: Conjunção Coordenativa Conclusiva


E as subordinativas, ao ligarem orações, estabelecem uma relação de dependência sintática. Introduzem uma oração subordinada, ligando-a à sua oração principal, na formação de um período composto por subordinação. Classificam-se em: causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, finais, integrantes, proporcionais e temporais .

Vamos à investigação ?

Conjunção Subordinativa Comparativa



 Dica: Conjunção Subordinativa Condicional



Dica: Conjunção Subordinada Temporal





Referencias: 
https://otaldoportugues.wordpress.com/2012/10/27/dicas-de-leitura/
http://osquadrinhos.blogspot.com.br/2011/07/sessao-charges-tiras-bier.html
http://comicshagar.blogspot.com.br/
http://www2.uol.com.br/niquel/
http://www.ziraldo.com.br/
http://www.quino.com.ar/
http://www.centrocultural.sp.gov.br/gibiteca/henfil.htm
http://www2.uol.com.br/angeli/

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Será que vai?

Ele: - Quer namorar comigo?
Ela: - Como Você é direto
Ele: - Não gosto de funções fáticas

Funções da Linguagem

A linguagem, uma eficiente forma de comunicação, é elemento fundamental para estabelecermos comunicação com outras pessoas. Por ser múltipla e apresentar peculiaridades de acordo com a intenção do falante, divide-se em seis funções:

Função referencial ou denotativa: transmite uma informação objetiva, expõe dados da realidade de modo objetivo, não faz comentários, nem avaliação. Geralmente, o texto apresenta-se na terceira pessoa do singular ou plural, pois transmite impessoalidade. A linguagem é denotativa, ou seja, não há possibilidades de outra interpretação além da que está exposta.

Em alguns textos é mais predominante essa função, como: científicos, jornalísticos, técnicos, didáticos ou em correspondências comerciais.

Por exemplo: “Bancos terão novas regras para acesso de deficientes”. O Popular, 16 out. 2008.

Função emotiva ou expressiva: o objetivo do emissor é transmitir suas emoções e anseios. A realidade é transmitida sob o ponto de vista do emissor, a mensagem é subjetiva e centrada no emitente e, portanto, apresenta-se na primeira pessoa. A pontuação (ponto de exclamação, interrogação e reticências) é uma característica da função emotiva, pois transmite a subjetividade da mensagem e reforça a entonação emotiva. Essa função é comum em poemas ou narrativas de teor dramático ou romântico.

Por exemplo: “Porém meus olhos não perguntam nada./ O homem atrás do bigode é sério, simples e forte./Quase não conversa./Tem poucos, raros amigos/o homem atrás dos óculos e do bigode.” (Poema de sete faces, Carlos Drummond de Andrade)

Função conativa ou apelativa: O objetivo é de influenciar, convencer o receptor de alguma coisa por meio de uma ordem (uso de vocativos), sugestão, convite ou apelo (daí o nome da função). Os verbos costumam estar no imperativo (Compre! Faça!) ou conjugados na 2ª ou 3ª pessoa (Você não pode perder! Ele vai melhorar seu desempenho!). Esse tipo de função é muito comum em textos publicitários, em discursos políticos ou de autoridade.

Por exemplo: Não perca a chance de ir ao cinema pagando menos!

Função metalinguística: Essa função refere-se à metalinguagem, que é quando o emissor explica um código usando o próprio código. Quando um poema fala da própria ação de se fazer um poema, por exemplo. Veja:

“Pegue um jornal

Pegue a tesoura.

Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.

Recorte o artigo.”

Este trecho da poesia, intitulada “Para fazer um poema dadaísta” utiliza o código (poema) para explicar o próprio ato de fazer um poema.

Função fática: O objetivo dessa função é estabelecer uma relação com o emissor, um contato para verificar se a mensagem está sendo transmitida ou para dilatar a conversa.

Quando estamos em um diálogo, por exemplo, e dizemos ao nosso receptor “Está entendendo?”, estamos utilizando este tipo de função ou quando atendemos o celular e dizemos “Oi” ou “Alô”.

Função poética: O objetivo do emissor é expressar seus sentimentos através de textos que podem ser enfatizados por meio das formas das palavras, da sonoridade, do ritmo, além de elaborar novas possibilidades de combinações dos signos lingüísticos. É presente em textos literários, publicitários e em letras de música.

Por exemplo: negócio/ego/ócio/cio/0

Na poesia acima “Epitáfio para um banqueiro”, José de Paulo Paes faz uma combinação de palavras que passa a ideia do dia a dia de um banqueiro, de acordo com o poeta.

Fonte:http://www.brasilescola.com/gramatica/funcoes-linguagem.htm

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Apostolo Wanderlei Silva 'UFC'

- Apostolo da luta

A posição de líder , muitas vezes é solitária , pois o líder tem q ter suas próprias ideias e opiniões, e não são todos q estão ao seu redor que vai ter uma boa palavra e intenção ! Ai algumas regras pra ser campeão ! Deus te abençoe como me abençoou e me abençoa , agora estou estudando querendo fazer com meu cérebro o q fiz com meu corpo, fazer ele chegar no seu máximo heyyyy vamos treinar nossa mente como nosso corpo, palestras de filosofia, neurociência, cultos diversos, palestras de vendas , marketing e tudo que lhe agradar , aprenda aprenda e aprenda conhecimento é a única coisa que nunca é demais e ninguém te tira !


Erosão e suas peculiaridades

- Olha ai um dobrador de terra. Anda assistindo muito avatar kkkk


A erosão é o processo de desagregação e arraste das partículas do solo pela água (erosão hídrica) ou pelo vento (erosão eólica). Pode ocorrer também em locais onde há neve ou gelo, sendo chamada de “remoção” e ocasionada pelo arrancamento de fragmentos da rocha assoalho da geleira devido à ação da água ou pelo congelamento e degelo.

A erosão é um processo natural responsável pela alteração do relevo terrestre desde a sua formação. No entanto, a ação antrópica tem acelerado este processo de forma nociva através da supressão da vegetação e uso e ocupação incorreta do solo.

A erosão se inicia sempre de forma quase imperceptível pelo que é chamado de “lixiviação” ou “erosão laminar”, quando as partículas superficiais do solo, junto com os nutrientes e sais minerais, começam a ser removidos pela ação da água ou do vento. Essa remoção da camada superficial do solo deixa-o desprotegido, improdutivo e vulnerável à ação da força cinética da chuva, dos ventos, e da gravidade. Em seguida forma-se o que é chamado de “erosão em sulcos”, quando vão sendo formados caminhos como se fossem rasgos no solo.

Erosão em Sulcos e Ravinas:

A vegetação, de modo geral, protege o solo ao diminuir a força cinética da chuva. As gotas de água ao cair encontram uma barreira composta pela vegetação e perdem força antes de chegar ao solo, o que também diminui a velocidade de escoamento superficial, fator determinante na ocorrência de erosão hídrica. Sem contar que as raízes das plantas agem como uma rede agregando o solo e absorvendo parte da água que cai nele, evitando a saturação e, conseqüentemente, deslizamentos que podem agravar o processo erosivo.

Como já citamos, a ação do homem é, atualmente, a grande responsável pela aceleração das erosões e ocorrência de erosões graves, chamadas de voçorocas. As voçorocas podem atingir quilômetros de extensão e são muito comuns em regiões mais secas, onde a vegetação é escassa ou de pequeno e médio porte, com predominância de solo arenoso.

Outro fator importante para a maior ou menor incidência de erosões é a composição do solo. Os argilosos são mais resistentes aos processos erosivos enquanto que os solos arenosos são mais frágeis por apresentar menor coesão.

Erosão Voçoroca

Entre outras erosões


Atena "Uma bela historia pra insetos"

Diz a lenda, como nasceu a diva:

Atena era a deusa grega da sabedoria e das artes. Os romanos a chamavam de Minerva. Foi concebida
da união de Zeus e da deusa Métis. Era uma deusa virgem, linda guerreira protetora de seus heróis escolhidos e também de sua cidade Atenas.

Atena era a filha predileta de Zeus, porém quando Métis ficou grávida, Zeus engoliu a esposa com medo de sua filha nascer mais poderosa que ele e lhe tirar o trono, mas para que isso acontecesse convenceu Métis a participar de uma brincadeira divina, onde cada um se transformava em um animal diferente e Métis pouco prudente acabou se transformando em uma mosca, e Zeus a engoliu. Métis foi para a cabeça de Zeus. Mas com o passar dos anos, Zeus sentiu uma forte dor de cabeça e pediu para que Hefesto lhe desse uma machadada, foi então que Atena já adulta saltou de dentro do cérebro de seu pai, já com armadura, elmo e escudo.

Atena leva uma lança em sua mão, mas que não significa guerra e sim uma estratégia de vencer, também foi a inventora do freio, sendo a primeira que amansou os cavalos para que os homens conseguissem domá-los. A cidade Atenas era sua preferida já que levou seu nome e onde também se fazia cultos em sua homenagem.

Atena e Poseidon, seu tio, chegaram a disputar o padroado de uma cidade importante, para isso estabeleceram um concurso: quem desse o melhor presente à cidade ganharia a disputa. Poseidon bateu com seu tridente e fez jorrar água do mar e também fez aparecer um cavalo. Já Atena além de domar o cavalo e torna-lo um animal doméstico, também deu como presente uma Oliveira que produzia alimento, óleo e madeira, foi então que ganhou e assim a cidade levou seu nome, Atenas.

Atena, considerada a deusa virgem, ficou assim durante toda a história, pois pedia para que os deuses não se apaixonassem, pois ela ficaria grávida e teria que largar sua vida de guerras e passar a viver em uma vida doméstica.

Atena também ficou conhecida como Minerva pelo voto de desempate que deu quando julgou Orestes juntamente com o povo de Atenas. Orestes matou a mãe para se vingar da morte do pai. Atena deu o voto de Minerva como é conhecido hoje, e declarou Orestes inocente.

Essa grande deusa era para ser a nova Rainha do Olimpo, mas como era mulher seu pai continuou no trono. Mas Atena foi a deusa da sabedoria, prudência, capacidade de reflexão, poder mental, amante da beleza e da perfeição.

  1. Sabedoria
  2. Prudencia
  3. Capacidade de Reflexão
  4. Poder mental
  5. Amante da beleza e da Perfeição
Uma gravidez inesperada:

Atena teve um filho com Hefesto (deus do fogo, da metalurgia e do trabalho) que se chamava Erictônio. Porém, este filho não foi concebido de forma natural, pois Atena era virgem. De acordo com o mito, Atena foi pedir para Hefesto confeccionar armas para ela. Hefesto tentou uma relação a força, porém Atena não permitiu. Então, ele acabou lançando sêmen nas pernas da deusa. Ela limpou com lã e jogou na terra. Foi assim que nasceu Erictônio.

Curiosidades:

Atena era a deusa padroeira (protetora) da cidade de Atenas. Era também considerada a responsável pela proteção de vários heróis gregos como, por exemplo, Herácles.

O templo mais importante erguido para o culto de Atena ficava na cidade de Atenas. O Partenon, hoje ainda existe as ruínas, é considerado um dos principais símbolos da arquitetura da Grécia Antiga.

Atena era também a divindade protetora de um dos principais produtos agrícolas da Grécia Antiga: o azeite de oliva.

Na mitologia romana, Atena era equivalente a Minerva.


Referencias: http://www.infoescola.com/mitologia-grega/atena/
http://www.suapesquisa.com/mitologiagrega/atena.htm

O Bilhete e o Trovão "Os Arrais"


quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Extensão do conhecimento

A arte salva e evita que morra o pensamento
A filosofia salva e evita que morra o questionamento
Ninguém sofre imerso no entretenimento

Sentado na cadeira sobre a superfície do rio
Ver as ideias nascer
E deságua no esquecimento da historia

O que temos se não a ponta do iceberg
De historias, ideias e pesamentos levado pela correnteza
Que não tiveram a oportunidade de serem posto a mesa

São prestígios de um mundo submerso
Correntezas  de um mar perplexo
Cheio de algas, cardumes e corais
Que Jamais serão encontrados em nenhum livro de Biologia

Não vivem de fotos na internet ou filmagens no youtube
Sabemos que existi e existiu
Mas que bom material glorioso
Nunca desfrutaremos do seu conhecimento valioso.

- Autor Daniel Aguiar

Apostolo Pedro Paulo

- Pedro Paulo Soares Pereira
Apostolo da marginalização do povo
 "Paulo, acorda! Pensa no futuro que isso é ilusão" Dizia Dona Ana

Mano Brown 1989, Capão Redondo - SP
(Começo da Vida Loka)



Mano Brown já recebeu vários convites da Globo. Ele sempre recusou ir até a emissora.
Fonte: uol

Pedro Paulo Soares Pereira (São Paulo, 22 de abril de 1970), mais conhecido como Mano Brown, é um rapper brasileiro,vocalista dos Racionais MC's, grupo de rap formado na capital paulista em 1988 e integrado por Ice Blue(...) É autor de canções como "Vida Loka I", "Vida Loka II", "Negro Drama" (com Edi Rock), "A Vida é Desafio", "Jesus Chorou", "Da Ponte pra Cá", "Capítulo 4, Versículo 3", "Tô Ouvindo Alguém Me Chamar", "Diário de um Detento", "Fórmula Mágica da Paz", "Homem na Estrada", "Fim de Semana no Parque" (com Edy Rock), "Mano Na Porta do Bar", "Negro Limitado" (com Edi Rock) e "Pânico na Zona Sul". "Artigo 157"

O apelido de Paulo originalmente era Brown. Segundo o próprio, "Mano" veio depois devido a uma interpretação errônea de um trecho de uma música "sou eu mano, o Brown" interpretado como "sou eu Mano Brown". Daí pra frente o apelido pegou.

A revista Rolling Stone promoveu em outubro de 2008 a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, onde Mano Brown ficou com o 28° lugar.
Pensador
"Fé em Deus que ele é justo
Ei irmão nunca se esqueça, na guarda, guerreiro
Levanta a cabeça truta, onde estiver seja lá como for
Tenha fé porque até no lixão nasce flor"
"O dinheiro tira um homem da miséria
Mas não pode arrancar
De dentro dele
A favela
São poucos
Que entram em campo pra vencer
A alma guarda
O que a mente tenta esquecer"
"Sempre fui sonhador, e é isso que me mantém vivo!"
"Meu estilo e pesado
e faz tremer o chão.
Minha palavra vale um tiro
Eu tenho muita munição."
"Se o barato é Loko e o processo eh lento,
No momento
Deixa eu caminhar contra o vento.
Do que adianta eu ser durão
E o coração ser vulnerável,
O vento não
Ele eh suave
Mais eh frio e implacável."
"Mulher finge bem, casar é negócio
Você vê quem é quem, só depois do divórcio
Ei, ei neném de amor eu não morro
Vocês consagraram o estilo cachorro"

Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mano_Brown
http://pensador.uol.com.br/frases_do_mano_brown/

Figuras de Linguagem

Figuras de linguagem são recursos de expressão, utilizados por um escritor, com o objetivo de ampliar o significado de um texto literário ou também para suprir a falta de termos adequados em uma frase. É um recurso que dá uma grande expressividade ao texto literário.

*Metáfora

A metáfora é um tipo de comparação, mas sem os termos comparativos (tal como, como, são como, tanto quanto, etc). Na metáfora, a comparação entre dois elementos está implícita, trazendo uma relação de semelhança entre eles. Exemplo:
"Tempo é Dinheiro"

Percebemos neste exemplo a relação implícita, onde o tempo é tão valoroso quanto o dinheiro, por isso ele é colocado como semelhante à moeda.

*Comparação

A comparação consiste na aproximação entre dois objetos por meio de uma característica semelhante entre eles, dando a um as características do outro. Difere da metáfora porque possui, obrigatoriamente, termos comparativos. Em suma, é uma comparação explícita. Exemplo:

Tempo é como dinheiro.

Neste exemplo vemos o principal definidor de uma comparação: a palavra como traz explicitamente a ideia de que o tempo é valoroso como o dinheiro.

*Metonímia

É a substituição de uma palavra por outra sendo que, entre ambas, há uma proximidade de sentidos, uma relação de implicação. Exemplos:

  • Eu li Machado de Assis.
  • Eu li a obra de Machado de Assis.

Vemos no exemplo que a obra de Machado de Assis foi substituída só pelo nome do autor. A metonímia consiste nessa substituição de palavras, dando o mesmo sentido a uma frase. A seguir, outros exemplos que reforça essa substituição:

Bebo dois copos enquanto mijo.
O Brasil está endividado.

*Antítese

A antítese consiste no uso de palavras, expressões ou ideias que se opõem. Exemplo:

Soneto da Separação

De
repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto

Vinícius de Moraes

Neste soneto vemos claramente a antítese por trás da temática da separação amorosa: o que antes era riso trouxe lágrimas com a separação; as bocas unidas pelo beijo no amor se separam como a espuma que se espalha e se dissolve. A oposição de sentimentos e atos forma claramente a antítese.

*Paradoxo

Paradoxo é a presença de elementos que se anulam numa frase, trazendo à tona uma situação que foge da lógica. Exemplo:


- é ferida que dói, e não se sente
- é dor que destina sem doer

A situação do paradoxo aqui é clara: os elementos marcados se anulam, trazendo uma série de questionamentos. Como pode uma ferida, algo que causa dor física, não ser sentida? Como o contentamento, que causa felicidade, pode ser descontente? Como a dor pode não doer? Vemos claramente a fuga da lógica.


*Personificação (ou prosopopeia)

A personificação, também chamada prosopopeia, consiste na atribuição de características humanas, como sentimentos, linguagem humana e ações do homem, a coisas não-humanas. Exemplo:


Congresso Internacional do Medo

Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio, porque esse não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro.


Carlos Drummond de Andrade


Neste exemplo, o medo, uma sensação, é transformado em pai e companheiro, algo que só é atribuído a um ser humano.

*Hipérbole

Esta figura de linguagem consiste no emprego de palavras que expressam uma ideia de exagero de forma intencional. Exemplo:

Ela chorou rios de lágrimas.

Chorar rios remete a um choro contínuo, exagerado e o termo rios vem para enfatizar a ideia de que foi um choro intenso.

*Eufemismo

O eufemismo ocorre quando utilizamos palavras ou expressões que atenuam e substituem outras que produzem um efeito desagradável e chocante. Exemplos:

  • Faltei com a verdade ao dizer que fui à igreja.
  • Menti ao dizer que fui à igreja.

A expressão e o impacto negativo que a palavra menti traz é ""suavizado" ao dizer que "faltei com a verdade".

*Ironia

É a expressão de ideias com significado oposto ao que se realmente pensa ou acredita. Exemplo:

Moça linda, bem tratada,
Três séculos de família,
Burra como uma porta:
Um amor!

Mário de Andrade


O trecho é o exemplo claro de ironia: a moça é descrita como, bonita e bem tratada, tradicional, conservadora (é de família) e burra. O destaque em "um amor", apoiando-se na descrição da moça, mostra que ela, ao contrário de ser esse "amor de pessoa", é, na verdade, alguém sem atrativos, sem graça.

*Elipse

Temos elipse quando, em um texto, alguns elementos são omitidos sem ocasionar a perda de sentido, uma vez que as palavras omitidas ficam subentendidas através do contexto. Exemplos:

Ela está passando mal! Depressa, um médico!
Ela está passando mal! Depressa, chamem um médico!

Na primeira frase temos a elipse ao vermos que a palavra chamem está escondida. Não é necessário colocá-la e não há perda de sentido, porque mesmo sem ela entendemos que é necessário chamar um médico depressa porque ela está passando mal.

*Zeugma

É parecido com a elipse, no entanto, só podemos identificar desta forma esta figura de linguagem quando há omissão de algo que já foi expresso no texto. Sabemos que o termo foi omitido porque já foi apresentado. Exemplo:

Canção do Exílio

Nosso céu tem mais estrelas
Nossas várzeas tem mais flores
Nossos bosques tem mais vida
Nossa vida mais amores

Gonçalves Dias


Neste trecho vemos a omissão da palavra tem no último trecho. Não foi necessário o emprego dessa palavra para entender que a vida tem mais amores, pois já houve repetição da palavra nos outros versos.
*Pleonasmo

Repetição de uma ideia por meio de outras palavras. É utilizado como forma de ênfase e, além de ser figura de linguagem, é classificada como vício. A diferença entre a figura de linguagem e o vício de linguagem é simples: para ser figura de linguagem, o pleonasmo vem de forma intencional, para dar mais expressividade no texto, enquanto no vício vem como uma repetição não intencional e desnecessária. Exemplo:

Quando hoje acordei, ainda fazia escuro
(Embora a manhã já estivesse avançada).
Chovia.
Chovia uma triste chuva de resignação
Como contraste e consolo ao calor tempestuoso da noite.

Manuel Bandeira


A repetição proposital de Manuel Bandeira ao dizer que "chovia uma chuva" intensifica a ideia de que estava chovendo.
*Polissíndeto

Consiste na repetição de conjunções para garantir um texto mais expressivo. Exemplo:

O olhar para trás

E o olhar estaria ansioso esperando
E a cabeça ao sabor da mágoa balançada
E o coração fugindo e o coração voltando
E os minutos passando e os minutos passando...

Vinícius de Moraes


A conjunção e vem para caracterizar o polissíndeto, trazendo ações e sensações que ocorrem de forma contínua e rápida.
*Assíndeto

O assíndeto ocorre quando há omissão das conjunções. Exemplo:

Morte no avião

Acordo para a morte.
Barbeio-me, visto-me, calço-me.

Carlos Drummond de Andrade


A conjunção geralmente é substituída por vírgula, como no exemplo.
*Onomatopeia

Temos onomatopeia quando há o uso de palavras que reproduzem os sons de seres vivos e objetos. É mais comum em história em quadrinhos.

*Anáfora

Consiste na repetição de palavras ou expressões com o objetivo de enfatizar uma ideia. Exemplo:

Elegia Desesperada

Tende piedade, Senhor, de todas as mulheres
Que ninguém mais merece tanto amor e amizade
Que ninguém mais deseja tanto poesia e sinceridade
Que ninguém mais precisa tanto de alegria e serenidade

Vinícius de Moraes
*Sinestesia

A sinestesia traz textos que expressam as sensações humanas, com o cruzamento de palavras referentes aos cinco sentidos. Exemplo:

Recordação

Agora, o cheiro áspero das flores
leva-me os olhos por dentro de suas pétalas

Cecília Meireles


Aqui, vamos uma característica do olfato (cheiro) misturada com outra do tato (áspero).
*Gradação

Nesta figura as ideias aparecem de forma crescente ou decrescente dentro de um texto. Exemplo:

Meia noite em ponto em Xangai

A mulher foi-se encolhendo, agarrada aos braços da poltrona. Cravou o olhar esgazeado no retângulo negro do céu. Encolheu-se mais ainda, cruzando os braços. Limpou as mãos pegajosas no brocado da bata. Susteve a respiração.

Lygia Fagundes Telles


Aqui a gradação crescente vem trazendo uma ideia da sensação do medo que vai aumentando.
*Aliteração

Consiste na repetição de consoantes em uma sequência de palavras, trazendo um texto com um efeito sonoro. Confira um exemplo no trecho da música Chove Chuva de Jorge Ben Jor:

Chove, chuva, chove sem parar

Neste caso, o ch repetido vem para dar a sonoridade da chuva, além de dar ritmo à música de Jorge Ben Jor.

Figura de Linguagem nas letras das músicas Brasileiras


Melhor Aula na internet sobre Figura de linguagem 

Fonte:http://rachacuca.com.br/educacao/portugues/figuras-de-linguagem/#comparacao

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Cubismo


O cubismo é um movimento artístico que surgiu no século XX, nas artes plásticas, tendo como principais fundadores Pablo Picasso e Georges Braque e tendo se expandido para a literatura e a poesia pela influência de escritores como John dos Passos e Vladimir Maiakovski.


O cubismo é um tipo de arte considerada mental, ou seja, desliga-se completamente da interpretação ou semelhança com a natureza, a obra tem valor em si mesma, como maneira de expressão das ideias. A desvinculação com a natureza é obtida através da decomposição da figura em seus pequenos detalhes, em planos que serão estudados em si mesmos não na visão total do volume.

Desta forma, um objeto pode ser observado de diferentes pontos de vista, rompendo com a perspectiva convencional e com a linha de contorno. As formas geométricas invadem as composições, as formas observadas na natureza são retratadas de forma simplificada, em cilindros, cubos ou esferas. O cubismo nunca atravessou o limite da abstração, as formas foram respeitadas sempre. As naturezas mortas urbanas e os retratos são temas recorrentes neste movimento artístico.


Durante o desenvolvimento do cubismo há duas principais etapas, são elas:

- Cubismo Analítico: caracterizado pela decomposição das figuras e formas em diversas partes geométricas, é o cubismo em sua forma mais pura e de mais difícil interpretação.

- Cubismo Sintético: é a livre reconstituição da imagem do objeto decomposto, assim, este objeto não é desmontado em várias partes, mas sua fisionomia essencial é resumida. Algo muito importante nesta etapa é a introdução da técnica de colagem, que introduz no quadro elementos da vida cotidiana (telas, papéis e objetos variados), o primeiro a praticar esta técnica foi Braque.

Exemplos de Cubismo Sintético:


- Principais características

  • Geometrização das formas e volumes;
  • Renúncia à perspectiva;
  • O claro-escuro perde sua função;
  • Representação do volume colorido sobre superfícies planas;
  • Sensação de pintura escultórica;
  • Cores austeras, do branco ao negro passando pelo cinza, por um ocre apagado ou um castanho suave.
  • Cores fechadas.

- Na literatura
A literatura no Cubismo também retratou a fragmentação e a geometrização da realidade por meio da linguagem: as palavras são soltas e são dispostas no papel a fim de conceber uma imagem.

O Cubismo surgiu nos meios literários com o manifesto-síntese de Guillaume Apollinaire, em 1913. Apollinaire apoiava a destruição da sintaxe, assim como a vanguarda anterior (Futurismo) era a favor da invenção de palavras e de seu uso sem preocupações com normas, do verso livre e da abolição do lirismo (estrofe, rima).

No Brasil, o Cubismo exerceu influência na década de 20 com Oswald de Andrade e na década de 60 com o Concretismo.







Fontes: http://www.infoescola.com/artes/cubismo/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cubismo
http://www.mundoeducacao.com/literatura/cubismo.htm

Refugiados

Refugiados

Refugiados - Mais uma historia mau contada #2

Refugiados - Mais uma historia mau contada #1

Quanta brutalidade por causa de um solo de guitarra




 KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!

As pessoas andam meias irritadas. É verdade que o timbre da guitarra ta meio feio e faltando o restante da música, mas pelo o conjunto da obra ta uma maravilha, até porque a intenção foi reproduzir o solo.

- Ouça toda a Música:

O modernismo no Brasil

Semana de Arte Moderna (1922) é considerada o marco inicial do Modernismo brasileiro.

A Semana ocorreu entre 13 e 18 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, com participação de artistas de São Paulo e do Rio de Janeiro. O evento contou com apresentação de conferências, leitura de poemas, dança e música. O Grupo dos Cinco, integrado pelas pintoras Tarsila do Amaral e Anita Malfatti e pelos escritores Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia, liderou o movimento que contou com a participação de dezenas de intelectuais e artistas, como Manuel Bandeira, Di Cavalcanti, Graça Aranha, Guilherme de Almeida, entre muitos outros.

Os modernistas ridicularizavam o parnasianismo, movimento artístico em voga na época que cultivava uma poesia formal. Propunham uma renovação radical na linguagem e nos formatos, marcando a ruptura definitiva com a arte tradicional. Cansados da mesmice na arte brasileira e empolgados com inovações que conheceram em suas viagens à Europa, os artistas romperam as regras preestabelecidas na cultura.

Na Semana de Arte Moderna foram apresentados quadros, obras literárias e recitais inspirados em técnicas da vanguarda europeia, como o
dadaísmo, o futurismo, o expressionismo e o surrealismo, misturados a temas brasileiros.
Os participantes da Semana de 1922 causaram enorme polêmica na época. Sua influência sobre as artes atravessou todo o século XX e pode ser entendida até hoje.

A primeira fase do Modernismo

O movimento modernista no Brasil contou com
duas fases: a primeira foi de 1922 a 1930 e a segunda de 1930 a 1945. a primeira fase caracterizou-se pelas tentativas de solidificação do movimento renovador e pela divulgação de obras e ideias modernistas.

Os escritores de maior destaque dessa fase defendiam estas propostas: reconstrução da cultura brasileira sobre bases nacionais; promoção de uma revisão crítica de nosso passado histórico e de nossas tradições culturais; eliminação definitiva do nosso complexo de colonizados, apegados a valores estrangeiros. Portanto, todas elas estão relacionadas com a visão nacionalista, porém crítica, da realidade brasileira.

Várias obras, grupos, movimentos, revistas e manifestos ganharam o cenário intelectual brasileiro, numa investigação profunda e por vezes radical de novos conteúdos e de novas formas de expressão.
Entre os fatos mais importantes, destacam-se a publicação da revista Klaxon, lançada para dar continuidade ao processo de divulgação das ideias modernistas, e o lançamento de quatro movimentos culturais: o Pau-Brasil, oVerde-Amarelismo, a Antropofagia e a Anta.

Esses movimentos representavam duas tendências ideológicas distintas, duas formas diferentes de expressar o nacionalismo.

O movimento Pau-Brasil defendia a criação de uma poesia primitivista, construída com base na revisão crítica de nosso passado histórico e cultural e na aceitação e valorização das riquezas e contrastes da realidade e da cultura brasileiras.

A Antropofagia, a exemplo dos rituais antropofágicos dos índios brasileiros, nos quais eles devoram seus inimigos para lhes extrair força, Oswald propõe a devoração simbólica da cultura do colonizador europeu, sem com isso perder nossa identidade cultural.

Em oposição a essas tendências, os movimentos Verde-Amarelismo e Anta, defendiam um nacionalismo ufanista, com evidente inclinação para o nazifascismo.
Dentre os muitos escritores que fizeram parte da primeira geração do Modernismo destacamos Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Alcântara Machado, Menotti del Picchia, Raul Bopp, Ronald de Carvalho e Guilherme de Almeida.
"Adaptado" Fonte: http://www.brasilescola.com/literatura/o-modernismo-no-brasil.htm

Nostalgia


- O que é Nostalgia:

Nostalgia significa o estado de profunda tristeza causado pela falta de algo. É a sensação de saudade originada pela lembrança de um momento vivido no passado ou de pessoas que estão distantes.


É um sentimento melancólico geralmente produzido em pessoas que se encontram longe da sua terra natal e sente saudades da sua pátria, do seu lar e de coisas que lhe são familiares.

Etimologicamente, a palavra nostalgia é formada pelos termos gregos nostós (que significa regresso a casa) e álgos (que significa dor). Esse sentimento de tristeza é causado em um indivíduo pela distância em relação a um lugar, pessoas ou coisas. Esse afastamento em relação a elementos queridos provoca abatimento e uma vontade extrema de voltar a esses momentos e lugares ou de estar com algumas pessoas.

A nostalgia pode gerar um comportamento anormal em indivíduos que foram afastados da sua terra natal ou separados da sua família. Há um forte desejo de regressar à pátria ou de rever os seus familiares. É um sentimento semelhante à saudade mas tende sempre a aumentar.

Os pensamentos nostálgicos também podem estar associados a momentos de felicidade vivenciados em determinado período da vida, em alguns casos são idealizados.

O estado de nostalgia também é produzido através da lembrança da infância. Dos brinquedos, jogos, brincadeiras, programas de televisão e de outros momentos vividos quando criança.

O Romantismo foi um movimento cultural marcado pela nostalgia, que era manifestada pelos românticos na literatura, arquitetura e artes plásticas. Um estado de tristeza indefinida, tal como a melancolia.

Fonte:http://www.significados.com.br/nostalgia/

Teologia segundo a editora Abril

O Teólogo se dedica ao estudo das religiões e sua influência sobre a sociedade. Ele pesquisa a história, os fenômenos e as tradições religiosas, interpreta textos sagrados, doutrinas e dogmas religiosos. Associa essas informações com outras ciências humanas e sociais, como antropologia e sociologia, e identifica as relações entre a religião e diferentes culturas e grupos sociais. Pode trabalhar como pesquisador ou assessor de grupos religiosos e ecumênicos. Como licenciado, leciona religião e ética em escolas de ensinos fundamental e médio e também em ONGs, centros culturais e religiosos.